Na parede, o branco, resta

Maura Lopes Cançado e Maria Gabriela Llansol: restante vida e escrita-coisa

Autores

  • Jonas Miguel Pires Samudio Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Paulo Fonseca Andrade Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Palavras-chave:

restante vida, escrita, Maura Lopes Cançado, Maria Gabriela Llansol

Resumo

A pergunta para a origem da escrita e, por conseguinte, para sua destinação, guia grande parte da crítica literária. Com várias respostas, há a reflexão que, aproximando-se da psicanálise de orientação lacaniana, compreende a escrita como apresentação, ou criação, como o véu mais próximo do real. Objetivamos, com Maura Lopes Cançado e Maria Gabriela Llansol, refletir sobre a escrita como matéria e forma do viver, como o elemento mais próximo do real e, portanto, longe das noções de representação e de metáfora. Para tanto, colocaremo-nos próximos à relação psicanálise-literatura, conforme Lúcia Castello Branco, e à noção de escrita de Maurice Blanchot, procurando como, a partir do resto – do desejo e das coisas –, constrói-se uma escrita da restante vida que realiza o ato de escrever como proposição de humano.

Biografia do Autor

Jonas Miguel Pires Samudio, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Graduado em Filosofia (2003) e em Teologia (2006). Licenciando em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia

Paulo Fonseca Andrade, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Professor orientador

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos