Independência e poesia

Angola em Boa dia camaradas, de Ondjaki

Autores

  • Julian Borhz Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Anselmo Peres Alós Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Palavras-chave:

Ondjaki, Angola, Guerra Colonial

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma visão geral do romance Bom dia camaradas, do angolano Ondjaki, mantendo o foco no interessante trabalho realizado com a linguagem, a reiteração de temas e motivos e, sobretudo, a variedade de sentidos originadas através do olhar de um “narrador-criança”. O livro trata do cotidiano de um menino em Luanda, sua relação com os familiares, com os colegas, suas aventuras na escola e nas ruas e de suas impressões de mundo em uma Angola recém-livre da influência colonialista de Portugal. Através da análise de algumas questões pertinentes, sempre traçando relações com a função do narrador no romance, será possível perceber que reflexões acerca da identidade, da cultura e da língua de um país de recente independência são construídas em Bom dia camaradas tendo em vista a necessidade de revisão histórica. Entretanto, essa revisão histórica não é gratuita ou banal; pelo contrário, é sempre permeada por um toque de lirismo, que problematiza e compraz.

Biografia do Autor

Julian Borhz, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Graduando em Letras (Bacharelado). Bolsista PIBIC/CNPq, no projeto de pesquisa Ressonâncias e dissonâncias do romance lusófono contemporâneo: o imaginário pós-colonial e a (des)construção da identidade nacional.

Anselmo Peres Alós, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Professor orientador

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos