O preenchimento de sujeito com verbos climáticos

Autores

  • Natival Almeida Simões Neto Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Edivalda Alves Araújo Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Palavras-chave:

preenchimento do sujeito, verbos climáticos, grade argumental

Resumo

Com base nos pressupostos da Teoria de Princípios e Parâmetros, proposta por Chomsky nos anos 80, estudos como os de Duarte (1996) e Galves (1996, 2001) têm evidenciado que o português brasileiro (PB) está com tendência ao preenchimento do sujeito. Confirmando essa tendência, são encontradas construções em que os verbos climáticos, como chover, nevar, ventar e fazer frio, estão apresentando preenchimento do sujeito, conforme identificado no corpus de análise – textos veiculados nas redes sociais e sites informais da Internet. Nessas construções, seguindo a proposta da inversão locativa de Avelar (2009), acredita-se que o sintagma nominal dos verbos climáticos é um locativo que se deslocou para a esquerda do verbo, podendo desencadear a concordância com este, ou seja, é um sujeito.

Biografia do Autor

Natival Almeida Simões Neto, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Graduando da Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA. Bolsista PIBIC/UFBA de Iniciação Científica

Edivalda Alves Araújo, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professora orientadora

Downloads

Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos