Mas afinal, o que é mesmo universal?

sobre o entre-lugar da literatura (da cultura) da Amazônia em tempos de culturas híbridas

Autores

  • Emídio Júnior Santos Bahia Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Palavras-chave:

literatura (cultura) da Amazônia, universal/local, culturas híbridas

Resumo

O objeto desse trabalho é a dicotomia universal/local na literatura (na cultura) da amazônia, constitutiva de um processo amplo de miscigenação que dá forma e vida aos processos simbólicos. Ratificando a ideia de que a cultura amazônica é uma cultura universal por ser híbrida, mesmo sendo marginalizada. O objetivo desse trabalho é analisar sob a ótica de Néstor Canclini, Goethe, Faustino dentre outros, que a literatura (cultura) da Amazônia apresenta uma sistemática de intercâmbio cultural. A metodologia utilizada para a compreensão é o método comparativo-descritivo. Os resultados mostram-nos que a miscigenação resultante da formação social amazônica, que transita entre uma cultura moderna e uma tradicional, reflete-se na produção simbólica da região, que as produções que propõem um intercâmbio cultural podem ser consideradas, segundo a ótica de Goethe: Universais, e que muito do considerado universal não mais é do que imitação de outros processos simbólicos, superando-os ou diluindo-os.

Biografia do Autor

Emídio Júnior Santos Bahia, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Graduando em Letras - Língua Portuguesa. Monitor e ex-bolsista PIBIC/UEPA/FAPESPA

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos