Filhos da esperança

algumas tópicas do filme comparadas com o Apocalipse bíblico

Autores

  • Rômulo Bezerra Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Alcebíades Diniz Miguel Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Suzi Frankl Sperber Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Palavras-chave:

literatura e cinema, apocalipse, tópica

Resumo

O fim do mundo como narrativa está presente em várias culturas e sociedades. A mais conhecida e influente representação acerca deste tema, ao menos para o ocidente, é o Apocalipse de João de Patmos. Essa influência criou diversas tópicas – como propostas por Barthes – que se encontram nas narrativas de término. Estas narrativas não encontram materialidade somente em textos de cunho religioso, mas também em textos e formas de expressão com as mais diversas finalidades, como o cinema. O presente trabalho aponta as tópicas (pós-) apocalípticas presentes no filme Filhos da Esperança. Tais tópicas são assim relidas e, portanto, ressignificadas. A fim de analisar tais modificações, aproximou-se o texto do Apocalipse à narrativa cinematográfica. Para tanto, utilizou-se aqui a noção proposta por Barthes e alguns conceitos específicos do texto bíblico (como, por exemplo, a noção de ausência de tempo em Jerusalém), bem como certos aspectos próprios da estrutura cinematográfica.

Biografia do Autor

Rômulo Bezerra, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Graduando em Letras

Alcebíades Diniz Miguel, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Professor orientador

Suzi Frankl Sperber, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Professora orientadora

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos