A correspondência entre linguagem e mundo no Tractatus de Wittgenstein

Autores

  • Leandro Shigueo Araújo

Palavras-chave:

filosofia da linguagem, lógica, Wittgenstein

Resumo

Existe um limite para a linguagem? Se tal limite existe, qual o critério para determiná-lo? A linguagem seria, em uma perspectiva referencial, eficaz ao tentar descrever fatos mundanos? As respostas para essas perguntas podem ser encontradas nas investigações do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, principalmente, na obra denominada Tractatus Logico-Philosophicus. O intuito deste artigo é, então, tentar responder às questões supracitadas com as teses e argumentos levantados no início da Filosofia Analítica da Linguagem, especificamente, nas teses de Ludwig Wittgenstein, em sua obra denominada Tractatus Logico-Philosophicus. Juntamente com Frege e Russell, Wittgenstein deu um novo rumo para a filosofia no século XX. Seus pensamentos revelaram que a linguagem, até então vista de forma subsidiária pelos filósofos, deveria ocupar um lugar de destaque nas investigações filosóficas. Porém, havia um problema fundamental para este tipo de investigação: qual seria o melhor método para analisar algo que é objeto e meio de pesquisa? Certamente, a resposta de Frege seria a Lógica. De acordo com essas considerações, este texto será dividido em duas partes: primeiramente, apresentarei as principais teses e conceitos sobre a linguagem desenvolvidos por Wittgenstein; posteriormente, tentarei dar respostas às questões supracitadas embasadas no Tractatus Logico-Philosophicus.

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos