O conceito de monomito como ferramenta de análise narratológica

Autores

  • Otávio Augusto Monteiro Xavier Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
  • Elzira Divina Perpétua Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Palavras-chave:

monomito, arquétipo, inconsciente coletivo, psique

Resumo

O monomito consiste no fato de que narrativas têm início, meio e fim. Não necessariamente nesta ordem apresentam-se, desenvolvem-se e concluem-se histórias. O que acontece nos dois pontos que figurariam entre estes “três atos”, portanto, também possuiria suas características comuns. Assim sendo, um mesmo protagonista arquetípico (um “herói”, independentemente da presença ou ausência de características heróicas em sua composição), apenas vestindo roupas e costumes locais, ao ver algo se transformar à sua frente, passa a agir em função de tal transformação em meio a outros arquétipos igualmente revestidos (personagens ou situações). Tais símbolos e imagens são arquetípicos por emanarem da psique humana e do inconsciente coletivo da humanidade. Uma vez estabelecida a psique como fonte comum entre mito e sonho, seriam o inconsciente coletivo e a “mitologia criativa”, autoral por excelência, as pontes entre o monomito e a criação de narrativas.

Biografia do Autor

Otávio Augusto Monteiro Xavier, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Graduando em Letras

Elzira Divina Perpétua, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Professora orientadora

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos