Escrever e publicar gramáticas no Império luso-brasileiro (1770-1813)

Autores

  • Pedro Eduardo Andrade Carvalho Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
  • Álvaro de Araújo Antunes Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Palavras-chave:

gramática, período pombalino, circulação de idéias

Resumo

No XXIV Simpósio Nacional de História, a professora Dr. Márcia A. Abreu apresentou situação curiosa em sua fala. O gramático Antonio Jose dos Reis Lobato teve a publicação do Resumo da Gramática da Lingua Portuguesa impedida pela Real Mesa Censória por conter inúmeras falhas de ortografia. Uma coisa é certa: para o Deputado que o censurara existia uma norma padrão estabelecida e consolidada a ponto de justificar suas críticas às obras que lia. Passamos assim a acompanhar casos exemplares de compêndios sobre a língua portuguesa, dentro do Império Luso-brasileiro, no período em questão, a fim de compreender como o argumento de valor que justificava a adoção de determinados comportamentos gramaticais eram reflexo das mudanças implementadas pelo estado português durante o período pombalino. Assim, fizeram parte da nossa pesquisa o Dicionarista Antonio de Morais Silva e um autor desconhecido defensor de uma norma gramatical baseada diretamente na fala da população.

Biografia do Autor

Pedro Eduardo Andrade Carvalho, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

8º período do curso de História

Álvaro de Araújo Antunes, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Professor orientador

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos