O direito de resposta ou desagravo pós ab-rogação da norma penal especial

Autores

  • Manoel Almeida Centro Universitário de Araras (UNAR)

Palavras-chave:

ADPF 130/08, comunicação social, direito de resposta, direitos da personalidade, Lei de Imprensa, liberdade de informação e expressão, responsabilidade civil

Resumo

Ao dar provimento in totum ao pedido de cassação da Lei 5.250/67, formulado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) em sede de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), a Suprema Corte baniu do ordenamento jurídico brasileiro todos os dispositivos, civis e penais, regulamentadores da atividade jornalística que se encontravam exclusivamente na referida legislação. Subsistem, naturalmente, os tópicos relacionados à mesma matéria com previsão nos códigos Civil e Penal – e respectivos códigos processuais – e demais legislação vigente. É o caso do direito de resposta expresso na Constituição da República, no Código Eleitoral, na Lei das Eleições e na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, celebrada em São José, capital da Costa Rica, e ratificada pelo Brasil. O presente estudo aponta o advento da natureza cível do direito de resposta na nova ordem constitucional-democrática e aborda aspectos processuais pós abrogação da referida lei federal especial.

Biografia do Autor

Manoel Almeida, Centro Universitário de Araras (UNAR)

Pós-graduado em Direito Civil e Direito Processual Civil pelo Centro Universitário de Araras (Unar)

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Publicado

2018-10-10

Edição

Seção

Artigos