A análise crítica da união estável putativa segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça

Autores

  • Pauliane de Fátima Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

união estável putativa, entidades familiares concomitantes, princípios de Direito Civil e Constitucional

Resumo

O presente trabalho objetiva analisar a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no que diz respeito à união estável putativa, enquanto sociedade de fato, para identificar possíveis inconsistências jurídicas quanto ao atual entendimento da Corte. O método utilizado para a pesquisa é o dedutivo-bibliográfico, tendo sido feita análise da legislação nacional, da doutrina cível e constitucional e, principalmente, da jurisprudencial. Os doutos desembargadores do STJ têm entendido que a união estável putativa não deve ser tutelada pelo Direito de Família, merecendo ser tratada como simples organização com objetivo único de atingir determinado propósito, como, por exemplo, adquirir patrimônio. Em face da união estável putativa e tantas novas formas de união familiar existentes, verifica-se a (in) viabilidade de aplicação no caso concreto dos princípios do Direito Civil e Constitucional. Aborda-se, também, a (im)possibilidade de reconhecimento pelo Direito de Família da convivente que somente era putativa quando do início da união estável.

Biografia do Autor

Pauliane de Fátima Oliveira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Patos de Minas – MG (UNIPAM), participante do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) do Centro Universitário de Patos de Minas – MG (UNIPAM), estagiária de Direito no Escritório Mírian Gontijo e Advogados Associados de Patos de Minas – MG

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Publicado

2018-10-10

Edição

Seção

Artigos