O fornecimento de medicamentos e o colapso nas políticas públicas

análise da Corte Suprema

Autores

  • Sabrina Nunes Borges Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

judicialização, mínimo existencial, reserva do possível, assistência farmacêutica

Resumo

O presente estudo trata do fornecimento de medicamentos e do colapso nas políticas públicas, analisando, em específico, o entendimento da Corte Suprema sobre o assunto. Enumera as dimensões dos direitos fundamentais, dando ênfase ao direito social à saúde pertencente à terceira categoria. Analisa o mínimo existencial, bem como os limites impostos à intervenção do judiciário nas políticas públicas, demonstrando a importância do entendimento de tais institutos para que não sejam permitidos abusos por parte do Poder Judiciário. O abarrotamento de ações judiciais destinadas ao fornecimento de medicamentos provoca um colapso nas políticas públicas. Porém, para que sejam cumpridas as funções de universalidade e igualdade do direito à saúde, a judicialização necessita ser feita a partir de critérios previamente estabelecidos para o caso concreto. Nesse sentido, o trabalho apresenta um exame do entendimento da Corte Suprema, bem como uma análise crítica de possíveis sugestões de ações para que o Judiciário exerça com mais especificidade, caso a caso, sua função constitucional de guardião de direitos.

Biografia do Autor

Sabrina Nunes Borges, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Direito Processual Coletivo pela Universidade de Itaúna – MG. Especialista em Direito Público pela Newton Paiva – MG. Graduada no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Professora no curso de Direito do UNIPAM. Orientadora do Núcleo de Práticas Jurídicas do UNIPAM. Advogada

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Publicado

2018-10-10

Edição

Seção

Artigos