Estupro

assimetrias de gênero, submissão da mulher e o mito da imparcialidade jurídica

Autores

  • Mariana Carneiro Rosa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marcos Antônio Silva Almeida Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

estupro, estereótipos de gênero, violência de gênero, submissão da mulher

Resumo

O presente artigo aborda o crime de estupro, qualificando-o como um crime de gênero, resultado da submissão das mulheres, da falsa ideia de superioridade masculina e da cultura patriarcal. Para tanto, foram estudados o conceito e os estereótipos de gênero, a submissão da mulher e de sua sexualidade, as imagens edificadas socialmente da vítima e do agressor e a postura do operador do direito. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, foi possível concluir que o crime de estupro, apesar de configurar como uma violação à sexualidade do indivíduo, nada tem de sexual e não está associado ao prazer, sendo assim uma violência de gênero, fruto do patriarcado e relacionado ao domínio e submissão das mulheres pelos homens.

Biografia do Autor

Mariana Carneiro Rosa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do 8º período de Direito do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Marcos Antônio Silva Almeida, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor do curso de Direito do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. Orientador do Trabalho

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Publicado

2019-04-11

Edição

Seção

Artigos