Direito à imagem de crianças e adolescentes e sua exploração no cenário midiático

análise sob a ótica da autoridade parental

Autores

  • Filipe Marques Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Wânia Alves Ferreira Fontes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

poder familiar, direitos fundamentais, direito ao esquecimento, sociedade da informação

Resumo

O presente estudo teve por escopo a análise acerca dos limites à tutela do direito à imagem de crianças e adolescentes, sob a ótica da sua exploração no ambiente virtual. O interesse jurídico nesta problemática diz respeito à subserviência criada através do poder familiar, permitindo que a exposição da imagem dos infantes seja algo banalizado. No entanto, consideram-se consequências jurídicas em longo prazo. Ademais, desponta-se a colisão de direitos fundamentais, a liberdade de expressão dos representantes legais e o direito de imagem dos menores, sendo essa análise à luz da técnica de ponderação. O direito ao esquecimento na discussão também se apresentou como uma medida alternativa de reparação do dano. Ficou evidenciado que, após o crescimento da criança, o intuito de compartilhar sua vida não reside mais na tutela dos pais. Nesse ínterim, cabe prezar pelo desejo de anonimato do indivíduo, o qual agora possui capacidade de autodeterminação e posiciona-se contrário a exposição advinda do passado.

Biografia do Autor

Filipe Marques Araújo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Direito

Wânia Alves Ferreira Fontes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

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Publicado

2022-03-22

Edição

Seção

Artigos