Avaliação de compatibilidade de herbicida
Palavras-chave:
pH, espécie, mecanismos, interaçõesResumo
As misturas em tanque são muito utilizadas no controle de plantas daninhas, com o intuito de se aumentar o espectro de controle. Entretanto, pouco se conhece das interações que podem ocorrer devido aos diferentes tipos de formulações e produtos utilizados. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar as interações físico-químicas entre os diferentes mecanismos de ação: Inibidor PSII, Mimetizadores de Auxina, Inibidor EPSPS, Inibidor PROTOX, Inibidor ALS e Inibidor ACCase. As análises foram conduzidas em laboratório, avaliando-se os herbicidas de forma isolada e em mistura, analisando-se possíveis interações na calda. A agitação foi realizada com auxílio de um agitador magnético. As avaliações foram realizadas nas caldas após 0, 2, 12 e 24 horas. Os parâmetros de avaliação utilizados foram: pH, homogeneidade, floculação, sedimentação, separação de fases, separação óleo, formação de cristais, creme e espuma. A avaliação consistiu em observar a presença ou a ausência dos fatores e em utilizar peagâmetro para leitura de pH. Em relação aos parâmetros, foi observado, logo após o preparo de algumas misturas, a presença de sedimento, formação de cristal, cremosidade e espuma. Concluiu-se que misturas de 2.4D com imazetapir e com cletodim, logo após o preparo, e 2.4D com diurom e com Flumioxazina, 12 horas após o preparo, não são recomendáveis. Misturas de diurom com glifosato, logo após o preparo, de Imazetapir com 2.4-D e com cletodim, logo após o preparo, e com glifosato, 2 horas após o preparo, não são recomendáveis. Misturas de glifosato com diurom, imediatamente após o preparo, com imazetapir, 2 horas após o preparo, e com flumioxazina, 12 horas após o preparo, não são recomendáveis devido à formação de sedimentos.