Associações do conceito de solidão na teoria e na clínica psicanalítica

Autores

  • Laydiane Pereira de Matos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Raquel Gonçalves da Fonseca Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

psicanálise, solidão, Outro, Um, contemporaneidade

Resumo

Traçando um percurso que vai de Freud à Lacan, o presente artigo propõe pensar a solidão na teoria psicanalítica e seu possível manejo na clínica. Para isso, foram consultados artigos científicos em base de dados como Pepsic e Scielo, teses de doutorado, boletins nacionais e internacionais divulgados em jornadas de Escolas de Psicanálise, bem como blogs, entrevistas e livros de teóricos expoentes da área. Concluiu-se que, embora a solidão não tenha sido um tema propriamente formulado por Freud e Lacan, há indícios dela perpassando suas obras, permitindo-nos associá-la à constituição subjetiva e à formação dos laços sociais. Diferentemente de outras abordagens, a psicanálise não considera a solidão um sintoma e sim uma condição estrutural da existência do ser falante, apontando-a como posição ética a ser sustentada. Do analista espera-se que sua prática esteja orientada para o real, o que implica a aproximação e a análise da maneira como a solidão aparece escrita e como é vivenciada por cada um, podendo propiciar ao analisando a construção de uma forma mais singular e autêntica de ser e estar no mundo.

Biografia do Autor

Laydiane Pereira de Matos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Pós-graduanda em Psicanálise Teoria e Clínica

Raquel Gonçalves da Fonseca, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

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Publicado

2023-07-06

Edição

Seção

Artigos