A influência psíquica no princípio da imparcialidade do juiz

Autores

  • Rafael Cabral de Deus Teixeira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luiz Henrique Borges Varella Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

imparcialidade, psicologia comportamental cognitiva, sistema dual, vieses cognitivos, neutralização

Resumo

Tendo em vista que a imparcialidade do juiz é um atributo inerente à jurisdição, sendo de suma importância no desenvolvimento de um processo justo e equânime, o presente trabalho buscou analisar alguns óbices de caráter subjetivo relacionados à psique dos julgadores que dificultam a efetivação do referido princípio. Nesse contexto, após um estudo acerca do conceito e amplitude do princípio da imparcialidade do juiz, foram analisados os principais vieses cognitivos que incidem sobre os magistrados durante o exercício da função jurisdicional, ocasionando rupturas inconscientes e sistêmicas de imparcialidade. Para tanto, buscou-se respaldo em estudos multidisciplinares, com ênfase na psicologia comportamental e nos estudos desenvolvidos pelos psicólogos israelenses Daniel Kahneman e Amos Tversky, que podem contribuir para o desenvolvimento de técnicas aptas a afastar esses enviesamentos, resguardando assim o princípio da imparcialidade do juiz.

Biografia do Autor

Rafael Cabral de Deus Teixeira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando do curso de Direito

Luiz Henrique Borges Varella, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

Downloads

Publicado

2020-02-28

Edição

Seção

Artigos