Monumentos da cultura, monumentos da barbárie

uma leitura a contrapelo do “Homem do Balaio”

Autores

  • Érica Fernanda Soares Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Thiago Lemos Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

memória coletiva, monumento, Patos de Minas

Resumo

O presente artigo consiste em um estudo em torno do Monumento ao Homem do Campo, inaugurado em 1961 na cidade de Patos de Minas-MG, situado na Avenida Getúlio Vargas, tendo como objetivo principal a compreensão sobre a história da imagem e quem ela realmente retrata. Por meio de fontes bibliográficas, impressas e imagéticas, o trabalho sustenta a tese de que o referido monumento pretende retratar não a memória coletiva do homem do campo, mas a apropriação desta para legitimar historicamente a consolidação do capitalismo agroindustrial na cidade de Patos de Minas na segunda metade do século XX.

Biografia do Autor

Érica Fernanda Soares, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em História

Thiago Lemos Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em História pela UFU. Professor de História do Centro Universitário de Patos de Minas

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos