Avaliação neuropsicológica de pacientes com queixa amnéstica na atenção básica de saúde

rastreamento precoce das doenças demenciais

Autores

  • Sarah Bárbara Campagnolo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luana Papalardo Brandão Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Sarah de Oliveira Figueiredo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Amanda Aparecida Oliveira Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luciano Resende dos Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Flávia Bereta Coelho Guimarães Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marcos Leandro Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

perda de memória, demência, rastreamento, atenção básica de saúde

Resumo

O envelhecimento populacional trouxe preocupações para os clínicos, dentre estas, entender o que está por trás dos lapsos de memória. Este estudo objetivou caracterizar a amostra com queixa amnéstica na atenção primária de saúde em Patos de Minas, MG e avaliar a queixa amnésica. Foi um estudo descritivo-qualitativo, observacional, transversal, não randomizado, feito por meio de questionário semiestruturado e instrumentos neuropsicológicos, como o Mini-exame do Estado Mental, Teste de Figuras, Teste do Relógio e Teste de Fluência verbal semântica para animais. Foram avaliados 432 pacientes, sendo incluídos 275 com idade superior a 50 anos, destes, 108 apresentaram queixa de perda de memória, inquirida ou espontânea, e 17 foram exclusos. 91 pacientes passaram pela avaliação neuropsicológica para rastreamento dos quadros demenciais. A faixa etária média foi de 67,6 anos, 51,6% com escolaridade entre 3 a 4 anos de estudos, 56% são casados e 59,3% vivem com um a dois salários mínimos. A comorbidade mais frequente foi hipertensão arterial sistêmica (69,23%), seguida por diabetes mellitus (36,26%). Após análise dos testes neuropsicológicos, os pacientes foram classificados em quatro grupos: 27,7% com suspeita de demência, 7,7% com comprometimento cognitivo leve amnéstico, 38,5% com comprometimento cognitivo leve não-amnéstico e 26,1% com queixa subjetiva de perda de memória. Segundo o DSM V, 48,9% foram classificados com Transtorno Depressivo Maior. Desse modo, conclui-se a relevância estatística do rastreio precoce das condições relacionadas à memória, dos diagnósticos diferenciais e das correlações etiológicas com as comorbidades.

Biografia do Autor

Sarah Bárbara Campagnolo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Medicina

Luana Papalardo Brandão, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Medicina

Sarah de Oliveira Figueiredo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Medicina

Amanda Aparecida Oliveira Rocha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Medicina

Luciano Resende dos Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do curso de Medicina

Ana Flávia Bereta Coelho Guimarães, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do curso de Medicina

Marcos Leandro Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do curso de Medicina

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos