Efeito carcinogênico e anticarcinogênico do extrato aquoso da folha da romã (Punica Granatum), por meio do teste para detecção de clones de tumores epiteliais (warts) em Drosophila melanogaster

Autores

  • Agne Valesca Soares Ribas Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Nayane Moreira Machado Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

folha de romã, Drosophila melanogaster, carcinogênese

Resumo

A romã (Punica granatum) é originária da Ásia, e vários estudos vêm sendo realizados apontando cada vez mais seus benefícios, incluindo a elevada quantidade de antioxidantes presentes em diferentes partes da planta e seu possível efeito anticarcinogênico. Diante disto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito carcinogênico e/ou anticarcinogênico da folha de romã por meio do teste warts em Drosophila melanogaster. Os resultados obtidos evidenciaram que o extrato da folha de romã, apenas na concentração isolada de 50%, apresentou aumento significativo (p > 0,05) na frequência de tumores quando comparados ao controle negativo, apresentando um efeito carcinogênico. Entretanto, houve diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) quando as concentrações do extrato aquoso da folha de romã (12,5%; 25% e 50%) foram associadas à doxorrubicina e comparadas ao controle positivo, apresentando efeito anticarcinogênico. Sendo assim, conclui-se que concentrações elevadas da folha de romã apresenta um potencial carcinogênico, entretanto, quando esta é associada à doxorrubicina, apresentou efeito anticarcinogênico, reduzindo a frequência de tumores epiteliais induzidos pela DXR.

Biografia do Autor

Agne Valesca Soares Ribas, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do curso de Nutrição

Nayane Moreira Machado, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos