Terceirização penitenciária como forma de adequação da aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana e da função social na ponderação da execução penal brasileira

Autores

  • Phelipe Júnior Silva Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Denilson José Martins Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

sistema penitenciário terceirizado, ius puniendi, execução penal, falência da pena, dignidade da pessoa humana

Resumo

O presente artigo busca elucidar a crescente importância da terceirização, principalmente no âmbito penitenciário. É fato que, em pleno século XXI, ocorre o apogeu da crise penitenciária, para a qual o Estado Democrático de Direito Brasileiro aplica, de maneira imperita e imprudente, o ius puniendi, bem como as garantias fundamentais essenciais. Além disso, a atual situação precária das penitenciárias está cominada à omissão e à má gestão pública, as quais ferem diretamente os preceitos fundamentais. Diante disso, surge como opção apaziguadora o instituto da terceirização, que consiste em um processo moderno de prestação de serviço por particular, marcado pelas características do neoliberalismo e do transconstitucionalismo, que vêm contribuindo em êxito por todo o globo, de forma a respeitar os princípios da legalidade, da razoabilidade, da dignidade humana e da função social. Logo, a terceirização penitenciária busca solucionar as mazelas político-sociais da burocrática máquina estatal que assolam o Brasil.

Biografia do Autor

Phelipe Júnior Silva Ferreira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando do curso de Direito

Denilson José Martins, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos