Adolescentes suicidas

estudo de caso sobre um conceito sintomático para os profissionais de saúde de um Pronto Socorro

Autores

  • Giovana Leão Caixeta Teixeira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Méllane Queiroz Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Fernanda do Valle Corrêa Ramos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Janice Caixeta de Mello Alves Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)

Palavras-chave:

adolescência suicida, profissionais de saúde, sintoma

Resumo

Este trabalho iniciou-se a partir de observações de profissionais de saúde sobre os maus-tratos no atendimento a pacientes que tentaram pôr fim em suas próprias vidas. Os pacientes adolescentes foram escolhidos em razão da incidência crescente de passagens ao ato suicida. Inicialmente, esta pesquisa buscou investigar as representações sociais que os profissionais de saúde têm em relação aos pacientes encaminhados a instituição por buscarem pelo fim de suas vidas. Identificou-se que a noção construída em torno da passagem ao ato na adolescência a coloca sob o significante crise da adolescência. Dessa forma, evidenciou um sintoma formador de um conceito coletivo em que a adolescência e a passagem ao ato suicida na adolescência são referidas de forma banalizada, em que se constitui um sintoma de silêncio dos profissionais de saúde frente ao seu saber em relação ao ato suicida e às possibilidades de intervenção.

Biografia do Autor

Giovana Leão Caixeta Teixeira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do curso de Psicologia

Méllane Queiroz Braga, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do curso de Psicologia

Fernanda do Valle Corrêa Ramos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

Janice Caixeta de Mello Alves, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)

Especialista em Saúde Pública e da Família

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos