Estratificação de risco cardiovascular

estudo em trabalhadoras de uma instituição de ensino superior de Minas Gerais

Autores

  • Júnia Patrícia Ferreira Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isa Ribeiro de Oliveira Dantas Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Cleide Chagas da Cunha Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Rianne Lage Reis Cândido Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

doenças cardiovasculares, fatores de risco, Escore de Framingham

Resumo

Desde as décadas de 1960 e 1970, as mulheres tornaram-se mais ativas e independentes. Com isso, tornaram-se, também, mais expostas a fatores de risco para doenças, principalmente as cardiovasculares (DCVs). No Brasil, essas doenças representam 30% dos óbitos em um ano, sendo que 47,71% do total de óbitos em 2011 foram de mulheres. Diante dessa situação, o presente trabalho teve como objetivo realizar a estratificação de risco cardiovascular em trabalhadoras de uma Instituição de Ensino Superior de Minas Gerais. Realizou-se uma pesquisa documental, descritiva, de natureza quantitativa, que visou estimar os riscos para doenças coronarianas em 10 anos a partir do escore de Framingham. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2015 por meio de consulta em pasta pessoal de documentação das funcionárias no setor de Recursos Humanos da IES, através de formulário gerado durante a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), no ano de 2014, totalizando 107 prontuários. A análise dos resultados mostraram 99% das mulheres com baixo risco para doenças cardiovasculares e 1% com risco intermediário. Entre os fatores de risco, encontrou-se alta prevalência de estresse, ansiedade, colesterol alto, consumo de álcool e fumo. A faixa etária prevalente foi entre 18 e 39 anos. Conclui-se que, mesmo apresentando baixo risco para DCVs, as trabalhadoras não estão isentas de sofrerem evento cardiovascular, tendo em vista a presença de muitos fatores de risco. Sugerem-se outros estudos com maior número de trabalhadoras e adoção de estratégias de vigilância e sensibilização para o autocuidado.

Biografia do Autor

Júnia Patrícia Ferreira Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do curso de Enfermagem

Isa Ribeiro de Oliveira Dantas, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

Cleide Chagas da Cunha Faria, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora coorientadora

Rianne Lage Reis Cândido, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do curso de Enfermagem

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos