Composição da rede social dos adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo I
Palavras-chave:
adolescentes, diabetes mellitus tipo I, rede socialResumo
O estudo objetivou conhecer o perfil clínico e a estrutura da rede social de adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo I (DM I), acompanhados no Centro Hiperdia, no ano de 2014, no município de Patos de Minas - MG. Tratou-se de uma pesquisa documental e de campo com abordagem quanti-qualitativa. Utilizaram-se 76 prontuários de adolescentes e construiu-se o mapa de rede social de cinco adolescentes com DM I. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM (Parecer nº 465.247/2013). Percebeu-se que 59% dos adolescentes apresentaram a descoberta da doença antes dos 15 anos de idade, 46% dos adolescentes relataram ter um membro da família com DM I, 22% dos adolescentes exibiram baixo peso. Todos os adolescentes com DM I demonstraram uma rede social de tamanho reduzida. Verificou-se a presença de vínculo significativo com a família, os amigos e o Centro Hiperdia. Já a escola e a comunidade foram referenciadas de forma menos expressivas. A Unidade Básica de Saúde foi apontada pelos adolescentes, por vezes, com vínculos fragilizados e/ou inexistentes, o que não era esperado, visto que esses adolescentes necessitam de uma assistência integral por parte dos profissionais da saúde. Concluiu-se que a rede social é apontada como um fator de proteção, que de forma efetiva ameniza os impactos da DM I na vida dos adolescentes e contribui para o controle metabólico, o manejo da doença e a adesão ao tratamento da DM I.