Julgamentos da alma

a religiosidade social de Ariano Suassuna

Autores

  • Loriana Andrade da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luís André Nepomuceno Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

teologia social, religiosidade popular, teatro brasileiro, Ariano Suassuna

Resumo

Desde a Antiguidade, a literatura vem abordando temas que dizem respeito ao além-mundo, ao Julgamento Final e à salvação. Ariano Suassuna, aclamado dramaturgo brasileiro, desenvolve esses tópicos concebendo personagens do imaginário católico, sendo Maria a mais importante, pois é vista como a intercessora dos homens. Para Suassuna, as condições do homem nordestino devem ser levadas em consideração durante o Julgamento, pois seus pecados, geralmente, estão ligados a artimanhas voltadas à sobrevivência em condições tão precárias. Diante disso, tivemos como objetivo neste trabalho analisar a teologia social proposta pelo autor. Para tanto, foram analisadas duas peças que abordam o assunto: Auto da Compadecida (1955) e A pena e a lei (1957). Foram consideradas, ainda, outras fontes literárias que, provavelmente, foram utilizadas por Suassuna. A partir deste estudo, foram concluídos os dois pressupostos dessa teologia social: a interferência da condição social do personagem e também a intervenção de personagens sobrenaturais em nossa salvação ou condenação.

Biografia do Autor

Loriana Andrade da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do 6º período de Letras

Luís André Nepomuceno, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos