Redução de tumor epitelial em Drosophila melanogaster, pela enzima metaloprotease isolada da peçonha da serpente Bothrops pauloensis, por meio de teste wts (warts)

Autores

  • Selma Goulart Furtado Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Júlio César Nepomuceno Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

câncer, veneno, moscas, proteínas, enzimas

Resumo

O câncer é atualmente uma das principais causas de morte em todo mundo. O quadro atual é caracterizado pela existência de tratamentos de elevado custo e índice terapêutico relativamente reduzido. Há vários produtos farmacêuticos disponíveis de agentes quimioterápicos para tratamento do câncer, mas nenhum deles tem se mostrado eficiente na erradicação de células cancerosas sem afetar tecidos sadios adjacentes. Carcinogênese e terapia de câncer são duas vias opostas que podem estar correlacionadas, pois alguns agentes citotóxicos podem causar câncer e serem administrados no tratamento de tumores. O veneno das serpentes representa uma mistura de substâncias biologicamente ativas, sendo formadas por compostos inorgânicos e orgânicos dos quais 90% são proteínas com alto potencial terapêutico e farmacológico, algumas com propriedades antitumorais. As metaloproteases (MPVS) são proteases das peçonhas ofídicas e têm sido demonstradas como ferramentas muito úteis para concepção de processos de adesão entre células e célula-matriz extracelular. A conservação evolutiva de genes supressores de tumor entre Drosophila e mamíferos tem estimulado estudos na indução e no desenvolvimento de tumores nessas moscas, estudos estes que podem contribuir diretamente para o entendimento de cânceres em seres humanos. Objetivou-se com esta investigação avaliar a redução de tumores epiteliais em D. melanogaster pela enzima metaloprotease isolada da peçonha ofídica de Bothrops pauloensis utilizando o teste wts (warts). Pelos resultados apresentados é possível atribuir uma ação redutora de tumores pela enzima Metaloprotease (P-I) isolada da peçonha da serpente Bothrops pauloensis, nos tratamentos analisados em suas maiores concentrações (0,025 mg/mL e 0,0125 mg/mL) por meio do teste wts em D. melanogaster.

Biografia do Autor

Selma Goulart Furtado, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Bacharel em Ciências Biológicas

Júlio César Nepomuceno, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Orientador e Professor pelo Centro Universitário de Patos de Minas

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Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos