Análise da legislação aplicável no combate à biopirataria na Amazônia

Autores

  • Faise Carolina Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Abelardo Medeiros Mota Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

biopirataria, biodiversidade, conhecimento tradicional associado, região amazônica

Resumo

A biopirataria consiste na coleta de materiais, seja plantas, animais ou conhecimento tradicional associado, para a fabricação de medicamentos ou outros produtos sem licença, prejudicando não só o meio ambiente, mas, também, o país detentor de matéria-prima. Ao levar o conhecimento tradicional ou a biodiversidade para outros países sem autorização do estado, está-se cometendo o crime da biopirataria. E quando os laboratórios e países estrangeiros patenteiam algo resultante desse material ilícito, os demais países, para importá-los, são obrigados a pagar royalty, violando, assim, convenções, tratados e conferências que têm por objetivo a repartição de benefícios entre os povos dos quais foi retirada a matéria-prima. Existem normas que tentam adequar a realidade aos seus princípios, porém não são efetivas, pois foram criadas para outros crimes. A criação de uma norma específica se torna necessária para o controle do material genético e conhecimento tradicional associado na Amazônia.

Biografia do Autor

Faise Carolina Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Direito

Abelardo Medeiros Mota, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

Downloads

Publicado

2018-11-21

Edição

Seção

Artigos