Cultivo da soja (Glycine max L.) Merrill) submetido à adubação foliar com cálcio
Palavras-chave:
macronutriente secundário, nutrição, doses, estádios fenológicosResumo
Apesar de o cálcio ser amplamente aplicado por via foliar na cultura da soja (Glycine max) em combinação com o boro, não existem, no entanto, pesquisas confirmando a real eficiência deste nutriente aplicado nas folhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta da soja quando submetida à adubação foliar com cálcio e determinar doses e épocas para se fazer esta adubação. O experimento foi conduzido em um Latossolo Vermelho Escuro Eutroférrico de textura argilosa, na Fazenda Ouro Verde Café, no muricípio de Patos de Minas, MG, microrregião do Alto Paranaíba. A cultivar utilizada foi a BRSMG Garantia, sendo cada parcela constituída de cinco linhas, duas das quais posicionadas nas extremidades, bem como as cinco primeiras plantas de cada linha, consideradas como bordaduras, espaçadas em 0,45m e com três metros de comprimento, contendo 42 plantas por linha; assim, cada parcela experimental se constituiu de 210 plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC), com esquema fatorial de 5x4, com a testemunha e mais quatro doses óxido de cálcio (CaO): 0,15, 0,30, 0,45 e 0,60 kg ha-1, aplicados via foliar, utilizando clorelo de cálcio, em quatro fases de desenvolvimento da cultura: vegetativo inicial (V3), vegetativo pleno (Vn), florada plena (R2) e vagens desenvolvidas (R4). Foram utilizados quatro blocos, totalizando 80 parcelas experimentais. A análise de variância foi realizada e as médias foram comparadas pelo teste de Scott - Knott a 5%. Os resultados obtidos mostraram que as adubações com cálcio via foliar nas diferentes épocas de desenvolvimento da cultura da soja não apresentaram resultados satisfatórios para as variáveis fitotécnicas analisadas.