Analise da germinação de (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) E cagaita (Eugenia dysenterica DC.) em diferentes tipos de substratos e profundidade de plantio

Autores

  • Eliana Aparecida Rodrigues Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Alice Fátima Amaral Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Keli Cristina de Oliveira Gomes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

aroeira, cagaita, Cerrado, germinação, regeneração

Resumo

A constante degradação do bioma cerrado e a rápida perda da biodiversidade têm levantado iniciativas de conservação. O cultivo de nativas frutíferas para reflorestamento e para fins comerciais é freqüentemente recomendado. As espécies M. urundeuva (aroeira) e E. dysenterica (cagaita) são espécies do cerrado reconhecidas por seu potencial econômico, nutricional, medicinal, paisagístico e são amplamente utilizadas em processos de regeneração. O presente estudo objetivou avaliar a viabilidade de germinação de sementes de aroeira e de cagaita, descrevendo e relatando o processo de germinação em Casa de Vegetação. Além disso, buscou-se contribuir com a formação de mudas para áreas degradadas na região de Pindaíbas, Minas Gerais. As sementes utilizadas foram coletadas no sítio de Pindaíbas (distrito de Patos de Minas), em 2006, e distribuídas em dois tipos de substratos: solo nativo e solo misto (com casca de arroz e areia 1:1:1). Foram plantadas, para cada espécie, 200 unidades em cada substrato. Essas 200 sementes se subdividiram em dois tipos de profundidade: 100 sementes para a profundidade de 0 cm (superfície) e 100 sementes para a profundidade de 5 cm. As amostras se mantiveram na Casa de Vegetação da Faculdade de Ciências Agrárias do Centro Universitário de Patos de Minas, sendo regadas em dias alternados. Os registros foram realizados quinzenalmente, totalizando 270 dias de experimento. Ao final, realizaram-se análises estatísticas pelo teste Z, para análise da germinação das duas espécies em estudo. A espécie aroeira obteve emergência em 10 dias, estendendo-se até os 45 dias pós-plantio. A emergência de plântulas de cagaita iniciou-se aos 15, estendendo-se até 225 dias pós-plantio. As sementes de aroeira resultaram em 37 plântulas, todas na superfície do substrato, sendo 4 em substrato de solo misto e 33 em solo nativo, diferença esta estatisticamente significativa. Para a cagaita, foram obtidas 319 plântulas, com diferenças significativas em relação ao número de sementes germinadas em cada substrato e em cada profundidade, sendo 184 germinadas em solo misto e 135 em solo nativo. Com relação à profundidade, obteve-se um total de 172 sementes germinadas na superfície e de 147 na profundidade de 5 cm.

Biografia do Autor

Eliana Aparecida Rodrigues, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do bacharelado em Ciências Biológicas

Alice Fátima Amaral, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora no curso de Ciências Biológicas e orientadora da pesquisa

Keli Cristina de Oliveira Gomes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora no curso de Ciências Biológicas e co-orientadora da pesquisa

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Publicado

2018-11-13

Edição

Seção

Artigos