Avaliação da toxidade aguda de angico (Anadenanthera falcata), pau-santo (Kilmeyera coreacea), aroeira (Myracrodruon urundeuva) e cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), por meio do bioensaio com Artemia salina
Palavras-chave:
Artemia salina, plantas medicinais, toxicidade agudaResumo
O uso de plantas medicinais é expressivo na região do Alto Paranaíba-MG devido ao baixo custo e à expectativa de não causarem efeitos tóxicos. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade de Anadenanthera falcata, Kilmeyera coreacea), Myracrodruon urundeuva e Pyrostegia venusta , por meio do bioensaio com Artemia salina. Dez larvas de A. salina (n =10) foram incubadas em cada placa de cultura na presença de concentrações graduais de extrato ou látex (triplicata). A análise foi feita comparativamente ao controle positivo, com indivíduos de A. salina tratadas com NaClO a 1%, e ao controle negativo, com apenas solução salina e as larvas de A. salina, após 24h e 48h de incubação no escuro. Os resultados obtidos demonstraram que os extratos de Myracrodruon urundeuva e Kilmeyera coreacea não apresentaram toxicidade aguda significante. Os extratos de Pyrostegia venusta e Anadenanthera falcata apresentaram elevada toxicidade aguda, em 48h e, portanto, tais plantas devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos.