Contaminação do rio Paranaíba
Palavras-chave:
contaminação, rio Paranaíba, metais pesados, microbiológicaResumo
A partir de amostras de água do rio Paranaíba, coletadas entre os meses de novembro de 2004 e maio de 2005, sob a ponte da BR-365 (montante de Patos de Minas) e sob a ponte do “Bigode” (jusante de Patos de Minas), buscou-se identificar a(s) possível (eis) contaminação (ões) do rio (op. cit.), quantificá-la(s) e qualificá-la(s). Realizaram-se análises físico-químicas (temperatura), microbiológicas (detecção do indicador biológico Escherichia coli) e químicas para metais pesados (cobre, zinco, cádmio e chumbo). As análises foram comparadas aos limites da DN 10/86. As análises microbiológicas e as de metais pesados foram realizadas nos laboratórios do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Para a detecção de E. coli foi utilizado o caldo Lactosado EC, o meio ágar EMB para a identificação morfológica e a coloração de Gram. O resultado médio em jusante foi de 0,130 NMP/mL, o que não excede os limites da DN 10/86, mas representa 6,5 vezes o resultado obtido em montante. Para a detecção de metais pesados foi utilizado o espectrofotômetro de absorção atômica com chama ar/acetileno. Dessas, as análises para cobre apresentaram contaminação a montante. As análises de zinco e cádmio apresentaram índices elevados em ambos os pontos.