Inclusão social e representatividade em pessoas LGBTQIA+
análise quantitativa em uma cidade do interior de Minas Gerais
Palavras-chave:
Minorias Sexuais e de Gênero, Inclusão Social, Representação SocialResumo
A comunidade LGBTQIA+, enquadrada como grupo minoritário, é afetada pelos determinantes sociais de saúde mais do que se comparada à população não pertencente a essa população chave. Compreender a determinação social no processo saúde-doença das pessoas e coletividades requer admitir que a exclusão social é decorrente da dificuldade de acesso a condições dignas inerentes à qualidade de vida e de saúde do ser humano. Trata-se de um estudo de análise quantitativa sobre as percepções individuais da comunidade LGBTQIA+ relacionadas à representatividade e inclusão social. A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de questionário online via Google Forms contendo itens relacionados aos aspectos psicossociais e econômico-culturais. Os dados obtidos pela pesquisa demonstram uma população, em sua maioria, correspondente à faixa etária de 18 a 34 anos, cisgênero, de orientação sexual sendo lésbica, gay e bissexual, solteira, e com ensino superior (completo ou incompleto) como formação acadêmica mais alta. Quando observadas as variáveis relacionadas à inclusão social, observou-se uma prevalência de voluntários bem assistidos quanto aos meios sociais e sistemas de saúde, especialmente. Considerando a representatividade da população LGBTQIA+ pesquisada, foi observado que as principais esferas de representatividade foram familiares, comunitária e de telecomunicações. Além disso, foi observada relações estatisticamente significativas entre a identidade de gênero e a orientação sexual quando correlacionadas à inclusão social e representatividade.