Efeitos de fontes e doses de boro em plantas de soja

Resumo

A soja é a principal commodity de exportação do Brasil, sendo uma cultura amplamente cultivada em diversas regiões, com destaque para o Sul e o Centro-Oeste, responsáveis por 93% da produção. A produção de soja no Brasil tem crescido significativamente ao longo dos anos, com previsões otimistas para os próximos períodos. Investimentos em estudos e tecnologias são essenciais para aumentar a produtividade e a qualidade das sementes, reduzindo custos e perdas para os produtores. O boro (B) é um micronutriente essencial para as plantas, desempenhando funções importantes no desenvolvimento vegetal. Sua aplicação adequada é crucial para evitar deficiências ou toxicidade nas plantas. Diante desse cenário, o objetivo deste estudo foi avaliar fontes e doses de B na cultura da soja. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação, localizada no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), situado na rua Rua Major Gote 808, em Patos de Minas (MG), em 27 de julho de 2024. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 3 x 4 + 1, correspondente a três fontes de B (Ácido Bórico, Bórax e Boro 10) e quatro doses (1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mg dm-3), em quatro repetições, mais tratamento controle sem adição de B. Foram utilizados vasos do tipo jardineira com solo de textura arenosa, foi feito sulcos de semeadura com profundidade de 5 cm e 42 cm de comprimento em que as fontes de B foram aplicadas. As plantas foram coletadas aos 69 dias após a semeadura e levadas para o laboratório CEFERT, onde foram realizadas as avaliações e análise de B foliar. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas ao teste de Tukey ao nível de 0,05% de significância. Os resultados obtidos demonstraram que doses de B acima de 2,0 mg dm-3 aplicadas via solo em plantas de soja cultivadas em vaso geraram depleção no desenvolvimento das plantas.