Fitotoxidade em soja por protioconazol e atenuação de estresse oxidativo pelo uso de mancozeb e micronutrientes
Palavras-chave:
soja, fungicidas, Protioconazol, Mancozebe, fitotoxicidade, horário de aplicação, manganês, zincoResumo
A soja (Glycine max L.) é uma cultura de grande importância no cenário agrícola mundial, sendo utilizada tanto para consumo humano quanto animal. Para alcançar altos níveis de produtividade, é essencial o manejo adequado das plantas e o controle eficiente de doenças. Este estudo avalia o impacto do uso de fungicidas, como o Protioconazol, em combinação com Mancozebe, Mn e Zn, na soja, considerando diferentes horários de aplicação. O experimento foi conduzido na EPAMIG, em Patos de Minas - MG, com a aplicação de fungicidas em horários específicos para avaliar a fitotoxidade e o desenvolvimento da planta. Os resultados mostraram que o Protioconazol, especialmente quando aplicado entre 15h e 18h, foi eficiente no aumento da massa de raízes, caules e folhas, além de promover um maior número de ramificações. A temperatura foi um fator determinante na eficácia dos tratamentos, com o Protioconazol mostrando melhores resultados quando aplicado em horários de temperatura mais baixa. Não foram observadas diferenças significativas para a massa de vagens e número de vagens, indicando que a aplicação de fungicidas não teve impacto direto nessas variáveis. Assim, o Protioconazol foi identificado como o principal responsável pela melhora no desenvolvimento da soja, quando aplicado nos horários corretos, sem a necessidade de aditivos para reduzir os danos causados por estresse oxidativo.