Uma avaliação da glicemia em fêmeas caninas gestantes e não gestantes
Palavras-chave:
cão, diabetes gestacional, glicemia, prenhezResumo
As diferentes fases do ciclo reprodutivo nas fêmeas caninas, em especial durante a gestação, levam ao aumento dos hormônios desse período. Essa elevação interfere na resistência e concentração de insulina, promovendo hiperglicemia, considerada a causa da Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o índice glicêmico em fêmeas caninas durante o período gestacional e determinar a frequência de alterações glicêmicas durante essa fase. Para isso, foram avaliadas 10 fêmeas caninas divididas em quatro grupos: Grupo 1 (G1): < 5 anos e não prenhes (em anestro); Grupo 2 (G2): ≥ 5 anos e não prenhes (em anestro); Grupo 3 (G3): < 5 anos e prenhes; Grupo 4 (G4): ≥ 5 anos e prenhes. Foi realizada a citologia vaginal para determinar o ciclo estral da fêmea canina para posterior cópula da mesma. A confirmação da gestação foi realizada através da ultrassonografia, e o acompanhamento dos valores de glicemia foi feito semanalmente, por oito semanas, com uso de glicosímetro portátil. Observou-se que 33,3% dos animais submetidos ao teste apresentaram a condição de diabetes gestacional, entretanto, a hiperglicemia mostrou-se reversível a todos. Apesar de baixa incidência, houve alterações glicêmicas durante a gestação, as quais ocasionaram a condição de diabetes gestacional. Sendo assim, é de grande relevância o acompanhamento das fêmeas gestantes por um médico veterinário durante todo este período.