Influência de fatores ambientais na germinação de Bidens pilosa

Autores

  • Maria Clara Dornelas Cardoso Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Maria Tereza Barbosa Silva Universidade Federal de Viçosa (UFV)
  • Daniela Leite de Souza Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Bruno Soares de Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Gabriella Daier de Oliveira Pessoa Carneiro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

estresse hídrico, fotoblástica, fotoperíodo, infestantes

Resumo

O picão-preto (Bidens pilosa) é considerado uma das plantas daninhas mais infestantes em culturas, presente em mais de 40 países. Assim, entender os fatores ambientais na germinação do picão-preto é importante para possibilitar manejos adequados. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fatores ambientais na germinação do picão-preto. Foram conduzidos três experimentos para avaliar os efeitos de diferentes fatores ambientais na germinação, sendo eles: luz (0/24, 8/16, 12/12, 16/8, 24/0 horas, regimes de luz/escuridão), pH (4, 5, 6, 7, 8, e 9) e estresse osmótico (0, - 0,1, -0,3, -0,6, -0,9 MPa). Utilizou-se de delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância. Foi adotada a estatística descritiva com barras de desvio padrão para os experimentos de pH e potencial osmótico. Para o experimento de luminosidade, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A maior taxa de germinação (68%) foi obtida no regime de fotoperíodo de 12/12 horas, ao passo que a menor (20%) foi no regime de total escuridão. A faixa de pH de 4 a 9 possibilitou a germinação das sementes de picão-preto. No estresse hídrico, a germinação das sementes foi sensível ao potencial osmótico, sendo inibida a partir da concentração de −0.6MPa. Concluiu-se que o picão-preto é uma espécie fotoblástica neutra, germina em condições de solos ácidos e neutros (pH 4 a 9) e é sensível a condições de estresse hídrico (superior a -0,6 MPa) na germinação.

Biografia do Autor

Maria Clara Dornelas Cardoso, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Bacharel em Agronomia pelo UNIPAM

Maria Tereza Barbosa Silva, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Mestranda em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa – UFV Campus Rio Paranaíba

Daniela Leite de Souza, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Agronomia pelo UNIPAM

Bruno Soares de Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Agronomia pelo UNIPAM

Gabriella Daier de Oliveira Pessoa Carneiro, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora UNIPAM, Doutora em Fitotecnia

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Publicado

2021-05-17

Edição

Seção

Artigos