O combate ao preconceito linguístico
a trajetória de uma proposta
Palavras-chave:
língua, sociolinguística, preconceito linguísticoResumo
Neste artigo, abordamos a temática do preconceito linguístico. Sendo assim, temos por objetivo analisar a trajetória da proposta de luta contra o preconceito linguístico instituída por Bagno (1999) em seu livro Preconceito linguístico – como é, como se faz, obra considerada um marco na assunção dessa luta. Para isso, partimos da hipótese de que, passados mais de vinte anos de sua publicação, a proposta de Bagno (1999) mantém-se atual e necessária, tanto pelas reflexões e estudos que foram agregados a ela a cada edição, quanto pelo fato de que o preconceito linguístico persiste na sociedade como um todo e, também, na escola. Portanto, a pergunta que norteia o nosso estudo é: qual foi a trajetória dessa obra nesses 21 anos desde que propôs a luta contra o preconceito linguístico? A conclusão a que chegamos, tendo em vista as análises das edições, é a de que, em sua trajetória (edição 1 a 56), a proposta de Bagno de luta contra o preconceito linguístico passou por um amadurecimento teórico, tendo adquirido mais consistência ao abarcar contribuições de estudos feitos pelo próprio autor e de outros estudos que trataram do tema nesse período de tempo*.
* Este artigo constitui-se em um recorte da monografia intitulada O combate ao preconceito linguístico: a trajetória de uma proposta, defendida por Íris Fernanda Mendes Dias, em setembro de 2020, no âmbito da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), sob orientação da Profa. Dra. Maria Alice Mota.