Colonialismo e violência entre o mito e o romance
uma análise do conto “Ninguém matou Suhura”, de Lília Momplé
Palavras-chave:
Lília Momplé, Ninguém matou Suhura, colonialismo, mito, romanceResumo
Este artigo busca demonstrar como os procedimentos formais presentes na estruturação do conto “Ninguém matou Suhura”, de Lília Momplé, não são acidentais ou aleatórios. Ao contrário, as particularidades que esses elementos possuem em suas formas de exteriorização estão, nessa narrativa, diretamente ligadas com o drama da situação colonial e, por isso, buscam oferecer uma resposta a essa brutal exploração, também vivenciada pela autora1.
1 O presente artigo foi desenvolvido como trabalho final na disciplina Estudos Literários: A Narrativa, integrante da grade curricular do curso de Letras/Bacharelado da UFSM, ministrada pelo Prof. Dr. Anselmo Peres Alós, ao longo do primeiro semestre de 2022. Todos os autores são acadêmicos do curso de Letras/Bacharelado da UFSM.