Na rememória, no mundo
memória, subjetividade e descolonização em Amada, de Toni Morrison
Palavras-chave:
memória, descolonização, literatura afro-americana, Toni MorrisonResumo
Amada, romance de Toni Morrison, esboça uma investida em tornar a escravatura uma experiência pessoal e íntima. Tal intento é alcançado pelo processo de subjetivação da figura ficcional operado, sobretudo, pela narrativa como um exercício de memória que, em uma leitura ampla, dialoga com um projeto de descolonização. Desse modo, objetiva-se analisar a construção da personagem em interlocução com a memória, a subjetividade e a descolonização com apoio em postulados da teoria da narrativa e estudos culturais e decoloniais, trazendo proposições teóricas de autores como Paul Ricoeur (2007; 2010), Alain Touraine (2006), Kathryn Woodward (2014), Edward Said (1979; 2011), Walter Mignolo (2008) e Aníbal Quijano (2005).