Formas de aplicação de Azospirillum brasilense na cultura do milho
Palavras-chave:
BPCP, Zea mays, aplicação foliarResumo
O gênero Azospirillum abrange um grupo de bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) de vida livre que é encontrado em praticamente todos os lugares da terra. O uso de Azospirillum brasilense pode contribuir com o desenvolvimento de gramíneas por meio de antagonismo de agentes patogênicos, produção de fitormônios, aumento da taxa fotossintética, auxilio na absorção de água e nutrientes e no processo de fixação biológica de nitrogênio. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de Azospirillum brasilense na produtividade do milho (Zea mays). O presente trabalho foi instalado na safra 2017/2018 no campo experimental Sertãozinho, pertencente à EPAMIG, localizada entre os municípios de Patos de Minas e Presidente Olegário, no estado de Minas Gerais. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso (DBC) com seis tratamentos e cinco repetições, no esquema fatorial 2x3 (dois híbridos e três formas de aplicação de Azospirillum brasilense). Os híbridos utilizados foram DKB290 e DKB390 e as formas de aplicação foram aplicação foliar, tratamento de sementes e testemunha sem inoculação. Os parâmetros analisados foram altura de plantas no estágio R1, massa seca no estágio de V4 e R1, SPAD nos terços inferior, médio e superior nos estágios de R1 e R7 e produtividade ao final. Os resultados mostraram diferença significativa para aplicação foliar de A. brasilense em relação à testemunha para as variáveis SPAD médio e superior e produtividade. Conclui-se que a aplicação foliar de Azospirilum brasilense na dose de 500mLha-1 em V4 na cultura do milho promoveu o aumento do teor de clorofila nos terços médio e superior para ambos os híbridos. A aplicação foliar também trouxe incremento de produtividade para o híbrido DBK390.